3ª Edição do Fórum Lusófono da Governação da Internet – 23 de Setembro de 2025, Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano – MaputoPAINEL 7: Economia Digital e Inovação: Impulsionando o Desenvolvimento Económico através das Tecnologias Digitais
A sessão moderada por Andrea de Brito, .PT, teve a participação de seis oradores nomeadamente Adérito Pilica do Banco de Moçambique em Maputo, Alexandre Nilo Fonseca da Associação da Economia Digital de Portugal, Fernanda K Martins da Fundação Multitudes do Brasil, João Pita Costa da UNESCO, José Casinha da Comunidade Técnica de Portugal e Lucilene Gomes da Universidade de Santiago de Cabo Verde.
ste painel teve como objectivo apresentar políticas nacionais e regionais para o fomento ao empreendedorismo digital, à criação de Startups, à digitalização de micros, pequenas e médias empresas (MPMEs) e à modernização das economias por meio da inovação tecnológica e as relações que estabelece entre soberania nacional e desenvolvimento.
Foi identificado em especial durante a sessão o papel dos ccTLD’s, no desenvolvimento de iniciativas nacionais de suporte ao ecossistema empreendedor, capacitando-o e dando-lhes ferramentas de acesso ao digital e às suas potencialidades. Será aqui avaliado o possível impacto das movimentações geopolíticas globais neste ecossistema e as medidas a adoptar no sentido de, se necessário, as mitigar.
Na sua apresentação Adérito Pilica falou da importância de expandir o acesso a produtos e serviços financeiros, aumentar o uso de produtos financeiros acessíveis e de qualidade para promover os pagamentos digitais, promoção de seguros, incentivar a poupança. Falou ainda da regulamentação financeira como impulsionadora da inovação, investimento em infra-estruturas digitais em áreas rurais, construção da confiança do consumidor para escalar serviços. Os bancos devem tornar-se facilitadores da inovação, oferecendo mentorias e cultura de inovação contínua.
João Pita Costa abordou sobre a importância da sustentabilidade da IA no contexto da segurança, qualidade de resultados que oferece. Tudo isso é fundamental para a construção de diferentes níveis da IA e na construção da regulamentação da mesma. “é importante construirmos juntos o futuro da transformação digital, desde a inovação em políticas digitais, construção de capacidades, educação, treinamento, capacitação de todos e acesso a tecnologia”.



Para Lucilene Gomes “devemos refletir sobre o que faz com que as pessoas fiquem atrás, devemos estar capacitadas, reduzirmos a falta da cultura digital. As pessoas precisam compreender os benefícios da transformação digital, desconstruir-se de ideias que excluem idosos neste processo e criarem-se oportunidades para explorar as ferramentas com inovação”.
Segundo José para conseguirmos expor ideias devemos enfrentar desafios, no âmbito da segurança de informação, língua e acesso à conectividade.
Por sua vez, Fernanda Martins falou dos pagamentos electrónicos que permitem desembolsos instantâneos e que geram economias gigantes. Para ela, discussões devem envolver a forma como comunicarmos para evitarmos a desinformação.
Alexandre Fonseca disse que existem três palavras chave: cooperação, informação e capacitação. A informação é muito importante, também devemos incluir a todos na dinamização destes processos, sobretudo os funcionários públicos. Podemos ter infra-estruturas mas sem pessoas capacitadas não teremos resultados. As políticas devem chegar a todas camadas sociais.
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