3ª EDIÇÃO DO FÓRUM LUSÓFONO DA GOVERNAÇÃO DA INTERNETPAINEL 3: Inclusão Digital nos Países Lusófonos: Inteligência Artificial como Ferramenta para o Alcance do Desenvolvimento Sustentável na Lusofonia
Este tema foi moderado por Cláudia Mendes Silva representante do sector privado do .PT.
Teve como objectivo explorar casos de uso de inteligência artificial aplicados a sectores prioritários como educação, saúde, agricultura e administração pública, destacando os benefícios sociais e económicos das tecnologias emergentes.
Na sessão, participaram seis oradores presenciais e dois on-line: Diogo Cortiz do NIC.br do Brasil, João Vembane da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura de Moçambique, Luís Neves do Centro de Informática da Universidade Eduardo Mondlane de Moçambique, Marcelo Fornazin da CGI.br–Fiocruz do Brasil, Sandra Fazenda Almeida da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações de Portugal e Vitor Guerra da Associação Moçambicana dos Profissionais e Empresas de Tecnologias de Informação de Moçambique.
João Vembane frisou sobre a adopção e uso ético de inteligência artificial de uma forma inclusiva, falou ainda das metodologias de prontidão e diversidades em diferentes áreas como agricultura, saúde, educação, entre outras. Referiu ainda que é impossível atingir a literacia digital sem a criação de estratégias específicas. E por fim destacou a importância de cooperação entre entidades internacionais no mundo digital.
Marcelo abordou sobre acções específicas no desenvolvimento tecnológico em inteligência artificial e sobre a necessidade de haver mudança de mentalidade no uso dessa ferramenta.
Vitor Guerra falou da diversidade linguística no uso da inteligência artificial tendo referido que esta diversidade pode ser um diferencial para que a lusofonia proteja a língua portuguesa face as plataformas de inteligência artificial.
Luís Neves explicou que deve haver maturidade digital no que concerne a capacitações e formações em línguas locais, formações de especialistas na área de inteligência artificial para capacitação das línguas locais. Defendeu ainda a necessidade de mais debates sobre inteligência artificial nos países da CPLP e o ajustamento curricular em áreas de tecnologias.
Sandra Almeida na sua opinião priorizou a maior capacitação em inteligência artificial e sobre a importância da literacia nessa área, visto ser um tema da actualidade.


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