O país foi convidado pela Smart Africa, em parceria com o Reino de Marrocos, a participar da 5ª Reunião da Rede Africana de Autoridades em Cibersegurança (ANCA), que ocorreu no dia 3 de Fevereiro de 2025, em Kasr Al Bahr, Marrocos. Este encontro é parte da Cúpula de Cibersegurança, que se estendeu até o dia 4 de Fevereiro, no Hotel Four Seasons Rabat.O tema central da cúpula é “Inteligência Artificial e Nuvem Soberana: Um Pilar para o Fortalecimento da Cibersegurança”. A reunião visa rever e validar, a constituição da ANCA e sua estratégia de cinco anos. Além disso, a Smart Africa buscará a opinião dos membros da ANCA sobre a criação de uma comunidade de prática em Cibersegurança e Inteligência Artificial, como parte dos esforços de capacitação promovidos pela Academia Digital Smart Africa.Representando Moçambique no evento estarão o PCA do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), Doutor Lourino Chemane, e o Chefe do Departamento de Segurança Cibernética no INTIC, Engenheiro Sérgio Guivala. Durante a cúpula, serão discutidos temas relevantes que se alinham às actividades e intervenções em curso no INTIC, abordando os desafios e oportunidades que o país enfrenta no desenvolvimento da sociedade digital na Era da Inteligência Artificial.De acordo com Lourino Chemane, os conhecimentos adquiridos no evento serão fundamentais para aprimorar diversos projectos em andamento, incluindo a elaboração de um Livro sobre Inteligência Artificial, no INTIC, a preparação de Moçambique para a Cimeira de Inteligência Artificial em Paris, o desenvolvimento de Propostas para a Estratégia Nacional de Inteligência Artificial, a Estratégia Nacional de Transformação Digital. “Alem disso a nossa participação neste encontro vai dinamizar os trabalhos em curso da elaboração do Regulamento de Construção e Operação de Centros de Dados, do Regulamento de Desenvolvimento, Contratação e Operação de Plataformas de Computação em Nuvem, da Proposta da Lei de Protecção de Dados, da Proposta da Lei de Crimes Cibernéticos, e da Proposta da Lei de Segurança Cibernética, acrescentou Chemane.A expectativa é que a participação de Moçambique na cúpula e na ANCA contribua significativamente para o fortalecimento da Cibersegurança no país e no continente africano, promovendo um ambiente digital mais seguro e inovador. A agenda detalhada da reunião e informações adicionais serão divulgadas em breve.