3ª Edição do Fórum Lusófono da Governação da Internet – 23 de Setembro de 2025, Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano – MaputoPAINEL 8: Participação Multi-sectorial na Governação da Internet: Fortalecendo a Colaboração entre Governos, Sector Privado, Sociedade Civil, Comunidade Técnica, Academia
A última sessão decorreu sob o tema “Participação Multi-sectorial na Governação da Internet: Fortalecendo a Colaboração entre Governos, Sector Privado, Sociedade Civil, Comunidade Técnica, Academia” moderada por Bia Barbosa da CGI.br do Brasil.
Contou com seis oradores de vários países como Ana Cristina Neves da Fundação para Ciência e Tecnologia de Portugal, Eugénio Macumbe do INTIC, IP de Moçambique, Gisela Inácio do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social de Angola, Renata Mielli do Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação do Brasil, Suzete Centeio Pereira do Agência Reguladora Multissectorial da Economia de Cabo Verde e Cláudia Mendes Silva da Women in Tech/Siemens de Portugal.
Neste painel foram abordados as possíveis sinergias e impactos dos processos em curso como, o Pacto do Futuro, o NETmundial+10 e o WSIS+20, na concretização dos objetivos do Fórum Lusófono da Governação da Internet.



Foram debatidos temas como a importância de modelos de governação da Internet inclusivos, com a participação de múltiplos actores, em particular os do sector privado, do sector público, da academia, da sociedade civil e da comunidade técnica, mas também focando a atenção no continente africano, no importante papel dos jovens, visando a formulação de políticas digitais sustentáveis, que atendam às preocupações e interesses de todos os segmentos da sociedade, em particular aos jovens e mulheres, e adaptadas à realidade de cada país lusófono.
Neste último painel, os oradores foram unânimes e defenderam que o Multissectorialismo na governação da internet é um modelo que envolve a participação de vários sectores como governo, sector privado, sociedade civil, comunidade técnica e academia na tomada de decisões e na implementação de políticas para a rede, visando uma internet segura, resiliente e inclusiva.
Foi discutido também que o Multissetorialismo significa a participação de vários sectores para discutir e elaborar políticas digitais na tomada de decisões conjuntas para o desenvolvimento da governação da internet.
Consideraram que todas as leis e regulamentos devem passar por uma auscultação pública para permitir a participação de todas camadas sociais e garantir a inclusão, permitindo que elas espelhem-se nessas políticas.
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