Um músico acusado de usar a Inteligência Artificial (IA) para criar milhares de canções e gerar falsas reproduções para essas faixas em plataformas de streaming foi preso nos Estados Unidos, no dia 04 do mês em curso. Ele arrecadou pelo menos US$ 10 milhões em royalties com o esquema, o equivalente a R$ 55,7 milhões pela cotação actual.
A fraude, iniciada há sete anos, envolvia etapas como a geração das músicas por IA e a criação de milhares de contas falsas no Spotify, Amazon Music e Apple Music, entre outras plataformas. Com um software específico, o músico Michael Smith reproduzia suas faixas automaticamente, a partir de vários dispositivos, sem parar.
O método possibilitava cerca de 661 mil transmissões a cada dia e bilhões de streams no total, de acordo com os promotores federais, aumentando consideravelmente os ganhos do fraudador. Ele escolhia nomes peculiares para as canções criadas artificialmente e seus supostos autores para não despertar suspeitas.
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