O Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação, INTIC, IP realiza, em parceria com o Projecto Cyber4Dev da União Europeia, de 13 a 14 de Fevereiro em curso, no Complexo Pedagógico II, Sala 305, no Campus da Universidade Eduardo Mondlane em Maputo, capacitação em matérias de segurança cibernética, dirigida aos profissionais de Comunicação Social e outros intervenientes do ecossistema de Segurança Cibernética.
A iniciativa que tem como objectivo consciencializar os profissionais de Comunicação Social em geral e aos jornalistas em particular sobre o seu papel no combate ao cibercrime, inclui, entre outros, aspectos, o relacionamento dos Grupos de Resposta a Incidentes Computacionais (CSIRTs) com os intervenientes públicos do Ecossistema de Segurança Cibernética, com vista a contribuir no estabelecimento de boa relação de trabalho entre as partes interessadas no ecossistema nacional de Segurança Cibernética, em especial o CSIRT Nacional, actor crucial em casos de ameaças e de incidentes críticos.
No âmbito de abertura desta formação, o Administrador do Pelouro Corporativo do INTIC, IP, Dr. Luís Canhemba apelou aos formandos para que participem de forma activa e exemplar, por forma a garantirem que o país crie as condições necessárias para o estabelecimento de um ambiente cibernético inclusivo, seguro e resiliente para todos.
Por seu turno, o Secretário-geral do Sindicato Nacional de Jornalistas, Dr. Eduardo Constantino, apelou aos profissionais de informação para fazerem a réplica dos conteúdos desta formação, usando os meios de que dispõem por forma a transmitir boas práticas na internet, o que vai permitir o uso consciente e responsável das TIC em geral e da Internet em particular.
A actividade é do âmbito da implementação da Política e Estratégia Nacional de Segurança Cibernética, instrumento orientador, aprovado pelo Governo de Moçambique, através da Resolução nº 69/2021, de 31 de Dezembro, do Conselho de Ministros, que visa contribuir no desenvolvimento da capacidade técnica e operacional da protecção do cidadão, dos activos de informação e das infra-estruturas críticas no espaço cibernético nacional.
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