Decorreu de 28 a 29 do mês em curso, o 3º Workshop de Avaliação de risco cibernético com foco nas infra-estruturas críticas das instituições seleccionadas para esta fase piloto do exercício.O evento, organizado pelo Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC) em parceria com o Governo do Reino Unido através do projecto National Cyber Risk Assessment (NCRA), reúne cerca de 20 especialistas do INTIC e dois especialistas de segurança Cibernética do Reino Unido com vasta experiência em exercícios similares em vários países
O principal objectivo do workshop é fazer análises qualitativas dos dados recolhidos por meio de um questionário enviado a várias instituições, em Janeiro do ano em curso, visando avaliar os riscos das infra-estruturas críticas de informação. Importa referir que este processo de recolha de dados obedeceu a mecanismos de segurança de informação através de encriptação de dados bem como a sua anonimização. Este processo de recolha de dados é parte integrante de um esforço mais amplo para fortalecer a protecção de infra-estruturas críticas no país.
O projecto para a implementação de mecanismos de avaliação de riscos de segurança cibernética tem a duração de um ano onde são realizados 3 workshops presencias e várias sessões de formação e consulta online. Nestas sessões, os participantes beneficiam-se de um treinamento em operações de ferramentas para análise de dados e elaboração de relatórios sobre risco cibernético, por forma a agregar conhecimentos necessários para prevenir e combater ataques cibernéticos, algo crucial num contexto onde Moçambique e o Mundo enfrentam diversos desafios nessa área.
A importância da segurança cibernética é ressaltada pela necessidade de reforçar não apenas a legislação e a infra-estruturas críticas no país, mas também os recursos humanos e institucionais. A Política Nacional de Segurança Cibernética aborda aspectos legais e tecnológicos voltados para a protecção de pessoas e bens, com foco especial nas infra-estruturas críticas de informação, que são essenciais para o funcionamento da sociedade e economia.
Dentre essas infra-estruturas críticas estão os sectores de telecomunicações, energia, finanças, saúde, água, seguros, entre outros. Este evento justifica-se pelo seu papel no fortalecimento e protecção de activos essenciais contra ameaças digitais.
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