Esta informação foi avançada por Luís Canhemba, Administrador para o Pelouro Corporativo no Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC),IP durante o seminário sobre Inteligência Artificial e Robótica realizado nas instalações da FACIM, no distrito de Marracuene, província de Maputo, em 1 de setembro em curso, no qual destacou a crescente importância da Inteligência Artificial (IA) e da Robótica como as grandes apostas dos governos em todo o mundo para impulsionar o desenvolvimento das nações e o bem-estar das populações.
Canhemba compartilhou números impressionantes que ilustram o aumento da adopção de IA e Robótica em diversos sectores em todo o mundo. Ele citou dados da Accenture, uma das maiores empresas de consultoria de gestão e serviços de tecnologia do mundo, que prevêem que o uso dessas tecnologias possa dobrar o crescimento econômico até 2035, com ganhos de eficiência de cerca de 40% relacionados ao factor trabalho. Além disso, a fonte citou dados da PricewaterhouseCoopers (PwC), uma das maiores empresas de serviços de consultoria e auditoria do mundo, que estimam que a economia global pode crescer 14% até 2030.
Para dissipar o cepticismo que paira no cenário moçambicano em relação ao uso da Inteligência Artificial (IA) e Robótica, Luís Canhemba apresentou dados convincentes durante seu discurso. Ele citou informações divulgadas pela McKinsey & Company, uma empresa global de consultoria de gestão e estratégia amplamente respeitada, que revelam que 70% das empresas em todo o mundo estão no processo de adopção de alguma forma de tecnologia de IA em um futuro próximo. No mesmo desenvolvimento, o administrador também ressaltou que, de acordo com o Statista, uma plataforma de pesquisa de dados e estatísticas online, o valor dos activos financeiros administrados por robôs atingiu US$ 980,5 bilhões em 2019 em escala global, destacando a relevância crescente dessas tecnologias na economia mundial.
Durante sua apresentação, Canhemba fez uma viagem pelo mundo, destacando exemplos inspiradores, como o da Estônia, que se tornou um trampolim global para startups e aplicações de Inteligência Artificial. Ele enfatizou que a ″Estônia ganhou destaque no ecossistema de IA da Europa, servindo de exemplo para gigantes da tecnologia como Amazon, Google, Microsoft, Netflix e Spotify. 99% do PIB da Estônia, equivalente a US$ 1,8 trilhão, é gerado a partir de serviços automatizados”. Salientou.
No encerramento de sua apresentação, Canhemba provocou um debate instigante ao perguntar se ″Moçambique não deveria considerar uma aposta semelhante?” esta e outras questões serviram de alicerce para enriquecer as discussões durante o seminário, cujo objectivo visava também a preparação de Moçambique para sua participação na EXPO 2025 em Japão.
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