Segundo Jornal Económico de Portugal, o renomado empresário e fundador da Microsoft, Bill Gates, trouxe, recentemente, preocupações sobre o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA), admitindo a possibilidade de a tecnologia ficar fora de controlo. Em sua análise, Gates destaca que embora a IA represente um avanço crucial, equiparável à criação do micro-processador e da internet, os riscos inerentes são iminentes.

Citado por aquele jornal, Gates considera que a IA tem o potencial de estabelecer seus próprios objectivos, levantando questões cruciais sobre os impactos e desafios éticos que isso pode acarrectar riscos. O empresário alerta que a falta de compreensão do contexto humano por parte da IA pode resultar em decisões questionáveis e até mesmo perigosas.

Além disso, Gates ressalta a importância de uma abordagem cuidadosa por parte dos governos e do sector privado para limitar esses riscos, enfatizando a necessidade de uma regulamentação que balanceie os benefícios da IA com a protecção contra seus possíveis malefícios.

Diante desse cenário, Gates destaca três princípios fundamentais que devem guiar a discussão sobre a IA: equilíbrio entre os medos e benefícios, garantia de que a IA beneficie os mais vulneráveis e foco nas grandes questões globais.

O alerta de Bill Gates ressalta a importância de abordar proactivamente os desafios éticos e sociais que acompanham o avanço da IA, enfatizando a necessidade de uma abordagem responsável e colaborativa para garantir que os benefícios dessa tecnologia sejam amplamente desfrutados, enquanto seus riscos são mitigados.