O Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), IP, lançou, Segunda-feira 20 de Fevereiro corrente, a 1ª Edição da Escola de Governação da Internet em Moçambique com o lema: Por uma actuação mais participativa na Governação da Internet, dirigida para quadros do sector público e privado, comunidades Académica e Cientifica, Tecnológica e a Sociedade Civil.”

Trata-se de uma iniciativa conjunta da União Africana UA, União Europeia UE e da União Internacional de Telecomunicações (UIT) com o objectivo de capacitar a sociedade moçambicana em conhecimentos relacionados com a Governação da Internet, de modo a garantir o envolvimento activo de todos nas iniciativas e discussões acerca da Governação da Internet.

A cerimónia de abertura foi dirigida pelo Presidente do Conselho de Administração do INTIC, IP Prof. Doutor Eng. Lourino Chemane que, no seu discurso disse que “a Escola de Governação da Internet enquadra-se nas iniciativas que o Governo de Moçambique tem vindo a tomar com vista a alertar e consciencializar ao cidadão, dos perigos existentes no espaço cibernético e decorrentes do uso inconsciente e irracional das Tecnologias de Informação e Comunicação, particularmente da Internet.

Participaram ainda na Cerimónia de Abertura, no formato virtual, o Sr. Sergio Luís Cossa e a Sra. Belen Tesfaye, do Projecto PRIDA, Sra. Anja Gengo, Representante do Secretariado do Fórum Global da Governação da Internet, e Sr. Adil Suleiman, Representante da Comissão da União Africana.

Importa referir que Moçambique tem participado nos Fóruns da Governação da Internet a nível internacional, com destaque para o continente Africano e identificou-se a partir da União Africana (UA), a organização da Escola de Governação da Internet, através do projecto Policy and Regulation Initiative for Digital Africa (PRIDA), enquadrado na Comissão da União Africa (African Union Commission – AUC).

Com a Escola de Governação da Internet, onde foram selecionados 80 participantes de diferentes sectores de actividade, para esta 1ª Edição, espera-se por uma actuação mais participativa da sociedade moçambicana na Governação da Internet.